quinta-feira, fevereiro 24, 2011

They don't make mistakes

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Steve Wozniak - co-fundador da Apple


Espaço Aberto, da GloboNews, entrevista Steve Wozniak, co-fundador da Apple.





Mas Que Nada Looping

Um prato rápido, Carbonara.


O carbonara tem pressa

As gemas cozinham com o calor da massa e pronto: é servir e comer na hora. Aprenda a preparar este clássico italiano

Larissa Januário, especial para o iG São Paulo | 30/01/2011 10:37
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Foto: David Santos Jr./Fotoarena
Do restaurante La Grassa, espaguete à carbonara: cremoso como deve ser
“O carbonara não espera, tem que fazer e comer logo em seguida”, sentencia o chef Sergio Arno sobre um dos mais conhecidos molhos da cozinha italiana. E por que a pressa? “O ovo deve cozinhar com o calor da massa, recém-tirada do fogo. Esse é o segredo”, responde o chef, proprietário do restaurante La Vecchia Cucina, em São Paulo, e de outras casas italianas pelo Brasil. Segundo Arno, os ovos devem ser acrescentados imediatamente à massa quente criando um creme amarelo envolvente e brilhante. Mais: para que não forme grumos, as gemas devem ser batidas previamente em temperatura ambiente. Algumas casas mais tradicionais de Roma se quer batem o ovo, conta Juscelino Pereira, restauranteur e proprietário do italiano Piselli. “O prato é levado à mesa com a gema crua inteira sobre a massa para que o próprio comensal a misture na hora de comer”.
De tão popular, a receita do carbonara ganhou inúmeras versões. “Quase todo mundo tem um jeito particular de fazer, mas o preparo original leva, além das gemas, queijo pecorino [feito a partir do leite de cabra], pimenta-do-reino e guanciale, que é a bochecha de porco defumada, com sabor mais delicado do que a pancetta ou o toucinho”, descreve Arno.
Mesmo sendo uma prática acintosa aos olhos dos cozinheiros mais puristas, há quem use creme de leite. Antônio Araújo, chef do paulistano La Grassa, é um deles. “Um pouco de creme de leite suaviza o gosto da gema caipira e dá mais cremosidade ao molho”, diz Araújo, que oferece também ao cliente a opção de acrescentar cheiro verde. Arno também acha que não é pecado adaptar a receita ao próprio gosto, adicionando temperos como cebola e alho. Pereira, que serve em seu Piselli uma versão do carbonara bem próxima à original, concorda com substituições mais acessíveis. “O guanciale, apesar de muito saboroso, é um corte pouco aproveitado e conhecido no Brasil. A pancetta, ou até mesmo o bacon, são mais fáceis de serem encontrados”, indica.
Velho de guerra

Tão diversas quanto as receitas são as histórias sobre a origem do carbonara. A mais difundida conta que ele foi criado no fim da Segunda Guerra Mundial. Os soldados americanos que libertaram Roma teriam trazido a “ração militar”, que consistia na mistura de ovo e bacon. “Eles [os soldados] tinham feito amizade com famílias locais levando-lhes ovos e bacon pedindo que lhes preparassem um molho para macarrão”, discorre a escritora italiana Marcella Hazan, no livro Fundamentos da Cozinha Italiana Clássica [Editora Martins Fontes].

Os romanos dão de ombros à versão dos americanos e preferem dizer que o carbonara sempre existiu na região do Láscio-Roma. O chef Arno também aposta nessa teoria. “Era um prato familiar, de pouca relevância. Uma mistura de ingredientes comuns naquele pedaço da Itália e que somente a partir de 1930 teria ganhado fama e repercussão”, argumenta. Outra hipótese diz que os carbinai, produtores de carvão que viviam nas montanhas italianas, consumiam a receita com frequência, o que explica o nome do prato.

Há ainda uma lenda que credita a receita a uma sociedade secreta política italiana do século XIX chamada Carboneria. Mas não há registros de que preparassem o espaguete. Em Culinária Itália: Especialidades Italianas, de Claudia Piras [Editora Könemann],  descreve o molho ao lado dos igualmente clássicos all’amatriciana e puttanesca como as mais famosas criações romanas.
Espaguete à carbonara
Tempo de preparo: 20 minutos
Rendimento:
 4 porções

Ingredientes
1 colher (sopa) de gordura de porco 
120g de guanciale defumada (ou pancetta) em tiras
3 gemas frescas em temperatura ambiente
6 colheres (sopa) de queijo pecorino ralado
400g de massa tipo espaguete
Sal e pimenta a gosto

Modo de fazer
Bata as gemas até obter uma mistura cremosa. Frite o guanciale (ou a pancetta) na gordura e reserve. Cozinhe a massa em água fervente, mas não coloque muito sal – tanto o queijo quanto a carne já são salgados. Retire a massa al dente da água e transfira para a frigideira com a pancetta. Misture e acrescente o queijo. Por último, tire a frigideira do fogo e acrescente as gemas batidas. Misture tudo cuidadosamente até ficar cremoso. Finalize com a pimenta.
Ingredientes: massa fresca de boa qualidade, queijo pecorino, pimenta, pancetta e gemas
Foto: David Santos Jr./Fotoarena
Ingredientes: massa fresca de boa qualidade, queijo pecorino, pimenta, pancetta e gemas





    quarta-feira, fevereiro 16, 2011

    Sony x Apple ?!


    Presidente da Sony diz que Apple não passa de butique sofisticada

    Howard Stringer é o primeiro não-japonês a assumir o comando da empresa.

    Veja uma entrevista exclusiva com o homem que está no comando de uma das maiores marcas mundiais em dispositivos eletrônicos: Howard Stringer é o primeiro não-japonês a assumir a liderança do império Sony. Ele conta como enfrenta a concorrência feroz dos coreanos da Samsung, diz que a Apple não passa de uma butique sofisticada e ri dizendo que foi o walkman, e não o Ipod, que revolucionou a maneira como as pessoas passaram a consumir música.

    Visite o blog do Espaço Aberto Ciência e Tecnologia e deixe sua opinião sobre o assunto.

    segunda-feira, fevereiro 14, 2011

    BC libera crédito de R$ 13 milhões para agricultores do estado do Rio


    Os agricultores que tiveram prejuízos em função da enxurrada no estado do Rio de Janeiro contarão com duas novas medidas tomadas hoje (14/2) pelo Banco Central. A primeira delas é a Resolução nº 3.948 que dispensa, até o dia 31 de dezembro deste ano, do pagamento de juros na renegociação de operações de crédito de investimento rural contratadas com recursos do BNDES. A outra medida –Resolução nº 3.949 – cria uma linha emergencial de crédito de custeio de até R$ 13 milhões para o financiamento de unidades familiares de produção enquadradas no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Por esta Resolução os produtores rurais também são dispensados do pagamento de juros – até o dia 31 de dezembro deste ano – nos casos de renegociação de créditos.
    As medidas – publicadas no Diário Oficial da União – valem para os agricultores que tiveram perda de renda em função das chuvas. Porém, exige-se comprovação por laudo técnico individual ou coletivo. Também é necessário que os municípios onde ocorreram a perda tenham decretado situação de emergência ou estado de calamidade pública, com reconhecimento do governo estadual, em entre os dias 26 de novembro de 2010 e 31 de janeiro deste ano.
    No caso dos agricultores familiares do Pronaf, o crédito pode ser utilizado para custear, por exemplo, atividades agropecuárias e não agropecuárias, e a implantação, ampliação ou modernização da infraestrutura de produção, até o limite de R$ 2 mil por unidade familiar, com taxa de juros de 0,5% ao ano, e prazo de reembolso de até dois anos. Ainda no Pronaf, especificamente para os agricultores que usam a linha de crédito “Mais Alimentos”, o Banco Central também vai destinar recursos, até o dia 30 de dezembro deste ano, para investimentos em projetos de reconstrução e revitalização das unidades familiares de produção.
    Apoio do governo federal
    Diversas medidas vêm sendo tomadas pelo governo federal desde que as chuvas e o período de seca começaram a fazer estragos em todo o país, principalmente no Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
    Na semana passada, o governo federal reduziu a zero, por 180 dias, as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos gêneros doados aos municípios do estado do Rio de Janeiro que declararam estado de calamidade pública. O Decreto nº 7.437, assinado pela presidenta Dilma Rousseff, foi publicado na quinta-feira (11/2) no Diário Oficial da União.
    Enquanto isso, agricultores familiares de municípios do Rio Grande do Sul que decretaram situação de emergência até 20 de janeiro, em decorrência da estiagem, receberão 22,5 mil toneladas de trigo. A doação foi solicitada pelo governo do estado para garantir a produção mínima de leite às famílias. A medida consta da Portaria nº 7 da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), publicada no Diário Oficial.
    Limitado a 2,250 mil quilos por agricultor, o trigo será distribuído nos próximos três meses. A definição da quantidade de trigo destinada a cada município ficará por conta do governo do estado. Para terem direito ao benefício, serão considerados agricultores familiares os que se enquadram no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e cuja produção de alimentos para autoconsumo esteja ameaçada pelo longo período de estiagem.
    Outra decisão é que nas cidades atingidas pela seca também serão construídas cisternas. O edital para a construção foi divulgado pelo MDS no valor de R$ 12,3 milhões.
    “Esta é uma ação emergencial. Devido à estiagem no Rio Grande do Sul, estamos fazendo o edital direcionado para o estado. A cisterna tem funcionado muito bem no Brasil, inclusive exportamos para vários países, como o Haiti e países da África”, disse o secretário executivo do MDS, Rômulo Paes.
    A cisterna de placas de cimento é uma tecnologia social de baixo custo já utilizada na região do semiárido brasileiro, para captar e armazenar água da chuva. Permite armazenar 16 mil litros de água, o suficiente para uso de uma família de cinco pessoas durante até oito meses. O programa de construção de cisternas é apoiado pelo MDS desde 2003 na região do semiárido. Até 2010, o MDS financiou a construção de 340 mil cisternas, beneficiando 1,3 milhão de pessoas naquela região brasileira.
    Balanço Defesa Civil – Segundo dados da Defesa Civil nacional, divulgados nesta segunda-feira (14/2), são 17 os estados brasileiros em situação de emergência ou em estado de calamidade pública, com 193 municípios atingidos pelas chuvas, estiagem ou outros fatores climáticos.
    Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo têm, ao todo, 106 municípios atingidos pelas chuvas. Chuva e estiagem prejudicaram 66 municípios dos estados da Bahia, do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul.
    Na Paraíba, Pernambuco, Piauí e Sergipe já são 20 municípios afetados pela estiagem. O estado de Alagoas teve um município com problema causado pela erosão marinha, que é um longo processo de atrito da água do mar com as rochas.

    http://blog.planalto.gov.br/bc-libera-credito-de-r-13-milhoes-para-agricultores-do-estado-do-rio/trackback/