sábado, abril 24, 2010

Brasília 50 Anos, uma festa para o povo!

Brasília 50 Anos.
http://www.fotopedia.com/users/diogogarcia

quinta-feira, abril 22, 2010

Espaguete ao molho de tomate e bacalhau


Espaguete ao molho de tomate e bacalhau



INGREDIENTES:


1kg de aparas de bacalhau bem limpas e dessalgadas por aproximadamente 24horas.
12 tomates bem vermelhos sem sementes cortados ao meio
1 cebola grande em cubinhos
2 dentes de alho bem picadinhos
½ maço pequeno de orégano fresco 
500g de espaguete
Azeite de oliva 
Sal e pimenta do reino a gosto

Foto: DivulgaçãoAmpliar
  • Mais de 1 hora
  • 6 porções


MODO DE PREPARO:



Aqueça o forno a 180 graus (médio) e separe uma assadeira média. Espalhe o bacalhau numa metade da assadeira e na outra o tomate, a cebola, o alho, metade do orégano ainda nos raminhos. Polvilhe tanto o lado do bacalhau, quanto do tomate com sal e pimenta, regue com azeite pra deixar tudo bem úmido e leve ao forno por mais ou menos 1 hora, até que o bacalhau e o tomate estejam macios e perfumados. Retire do forno, passe o bacalhau para um prato, separe as lascas, descarte as espinhas e volte com as lascas para a assadeira. Descarte os ramos murchos do orégano e a pele solta do tomate e, com um garfo, quebre os tomates em pedaços menores. Misture tudo, acerte o sal e a pimenta, acrescente as folhinhas de orégano restante.
Enquanto isso, num caldeirão com uns 4 litros de água fervente e salgada, cozinhe a massa al dente (cozida, mas resistente à mordida), escorra e passe para uma travessa. Junte o molho e sirva.
Além do tempo de preparo (1h30), considerem 24 horas aproximadamente para dessalgar o bacalhau
Receita do livro Bacalhau – Receitas e Histórias: das Águas Geladas às Caçarolas, de Heloísa Bacellar

sexta-feira, abril 16, 2010

Uma atriz jovem e boca suja


15/04 - 18:03hs

Uma atriz jovem e boca suja
Chloe Grace Moretz, 13, solta palavrões cabeludos, destrói bandidos e causa polêmica em “Quebrando Tudo”
New York Times



Chloe Grace Moretz


A pequena atriz sonha em interpretar heroínas de ação, assim como a musa Angelina Jolie


Chloe Grace Moretz admite ter sentido uma pontada de inveja no verão de 2008, quando o filme de ação “Wanted” (“O Procurado”) estava prestes a ser lançado e o semblante austero da estrela Angelina Jolie parecia lhe encarar em cada outdoor de Los Angeles. Ela, então, disse as seguintes palavras para seus representantes em Hollywood: “Definitivamente, quero fazer um personagem do tipo Angelina Jolie – um papel de alguém que está no comando, como uma heroína de ação, uma mulher poderosa”, contou Moretz recentemente. 
Um mês depois, seu desejo foi atendido: a garota recebeu a proposta para participar do filme de aventura “Quebrando tudo” (“Kick-Ass”, no original), no papel de Hit Girl, uma misteriosa justiceira que deixa um rastro de balas e pedaços de corpos por onde quer que passe. “Minha mãe me disse: ‘era exatamente o que você queria fazer’”, lembra Moretz, que tinha 11 anos de idade na época (hoje tem 13).
Com estreia marcada para sexta-feira nos EUA, o filme dirigido por Matthew Vaughn é uma sátira violenta e cheia de palavrões sobre heróis que usam armas tradicionais para compensar a falta de poderes sobre-humanos. Enquanto o desajeitado personagem de Aaron Johnson tenta aprender os procedimentos heróicos, é Moretz – a bordo de uma peruca roxa e saia xadrez da mesma cor, manejando um punhal de dois gumes – quem geralmente solta as palavras mais obscenas e comete os atos de brutalidade mais abomináveis do filme.
Para aqueles que não estão muito familiarizados com a série de quadrinhos “Kick-Ass” (escrita por Mark Millar, também autor da versão em quadrinhos de “Wanted”), Hit Girl vem sendo a mais eficiente embaixatriz do filme: a internet foi à loucura no último inverno do hemisfério norte com o trailer R-rated (restrito a menores de 17 anos acompanhados dos pais), no qual Moretz pronuncia, com todas as letras, um palavrão que definitivamente não deve ser falado por garotinhas – e faz isso antes de abrir caminho e adentrar uma sala cheia de traficantes de drogas.
Moretz e seu personagem levantam uma questão recorrente sobre quais limites deveriam ser colocados a jovens atores participando de histórias adultas, e até que ponto tais atores compreendem seus papéis. Para alguns críticos, a atuação de Moretz está despertando o mesmo desconforto que sentiram quando Natalie Portman, aos 13 anos, exibiu seus pertences para o implacável assassino de aluguel, interpretado por Jean Reno em “O Profissional”.
Vaughn, que também dirigiu “Nem Tudo é o que Parece” e “Stardust: O Mistério da Estrela Cadente”, e escreveu o roteiro de “Quebrando Tudo” juntamente com Jane Goldman, descreveu Hit Girl como a metade da “mais atual relação pai e filha, na qual bonecas Barbies são substituídas por facas e unicórnios se transformam em granadas de mão”.
Criada por seu pai (interpretado por Nicolas Cage) para ser uma “assassina treinada, que passou por uma lavagem cerebral, Hit Girl não é normal e, por isso, as regras que se aplicam a outras pessoas não se aplicam a ela”, diz Vaughn.
Quando buscaram uma atriz jovem que pudesse tanto ser doce quanto durona, não é difícil entender por que os produtores escolherem Moretz para o filme. Relaxada na suíte de um hotel boutique em Manhattan, acompanhada por seu irmão Trevor (23) em recente visita a Nova York, a atriz não demonstrava qualquer dificuldade em agir de acordo com sua idade: ela brincava com uma garrafa de água mineral de grife ou cantava espontaneamente o refrão de “Dance in the Dark”, de Lady Gaga (“esta é a Chloe depois de escuro”, ela explicou).
Mas, ao discutir sua carreira, ela incorpora a sofisticação de uma atriz com o dobro de sua idade. Disse que cada filme do qual participa “coloca mais um tijolo no muro de sua atuação”, e “quanto mais tijolos eu tiver, melhor será minha atuação".
Assista ao trailer do filme:



Kick-Ass trailer from Punchline Magazine on Vimeo.
Ela construiu esse muro rapidamente em filmes como “500 Dias com Ela”, no qual faz o papel da jovem irmã precoce de Joseph Gordon-Levitt, e no remake de 2005 de “Horror em Amityville”. Tem apenas vagas lembranças de papéis anteriores, conseguidos quando ela se mudou com os pais e os quatro irmãos para Los Angeles por causa da profissão de seu pai, cirurgião plástico. “Eu era muito pequena, só tinha seis anos”, diz.


Trevor Moretz, seu irmão e instrutor de atuação, e sua mãe, Teri, leem todos os roteiros que ela recebe de seus agentes, na tentativa de equilibrar sua porção adulta com filmes voltados para a família (como o recente sucesso “Diary of a Wimpy Kid”). Quando “Kick-Ass” chegou, a família Moretz percebeu que o filme seria uma vitrine para a árdua dedicação e habilidades atléticas de Chloe. Eles também reconheceram os aspectos mais grosseiros do filme, mas acreditaram que ela estava pronta para o desafio. Teri Moretz escreveu em uma mensagem de e-mail sobre sua filha: “sendo a mais nova de cinco filhos, ela tem uma visão muita ampla e equilibrada do mundo”. E completou: “O filme realmente ultrapassa limites, mas Chloe sabe que as coisas que Hit Girl faz e diz são ficcionais”.


Para Chloe, Hit Girl foi uma oportunidade de acompanhar o ritmo de seus ídolos do cinema, fazendo algo que “nenhuma outra garota tinha feito, exceto Natalie Portman em 'Leon'”, diz ela, usando o título europeu para “O Profissional”. Não que Moretz conheça o filme de Luc Besson de primeira mão. “Eu nunca nem vi o filme”, confessa desanimadamente. “Eu não tenho autorização”.
Tampouco ela viu muitas das atuações consideradas antecedentes a Hit Girl por seu irmão, como Angelina Jolie em “O Procurado” e Jodie Foster em “Taxi Driver”. Mas recebeu uma autorização especial para assistir a Uma Thurman no filme “Kill Bill”. “É hilário. Não tem nada a ver com sair matando as pessoas com sangue de verdade, é tudo falso”, diz Moretz.
Antes do início das filmagens de “Quebrando tudo”, Moretz passou várias semanas em Los Angeles, Londres e Toronto treinando ginástica olímpica, condicionamento físico e segurança no manuseio de armas. (“Sempre inspecione uma arma que foi entregue a você. Certifique-se de que a bala é falsa”, brinca).
Durante os seis meses de filmagem, sua mãe, seu irmão e seu diretor por inúmeras vezes lhe disseram que era Hit Girl, e não Chloe, quem xingava e atirava nos vilões. Ela parece ter aprendido a lição. “Cada vez que o final de uma cena é anunciado, deixo tudo para trás”, disse ela. “Você precisava me ver depois de uma cena de choro”.
Os colegas de atuação de Moretz a elogiaram por sua maturidade nas filmagens. Nicolas Cage, que começou a atuar na adolescência, diz valorizar os perigos enfrentados por astros infantis “quando nem todas as ideias já estão completamente formadas e você pode se envolver em muitos problemas”. Ele completa: “Você pode fazer coisas que te tiram do caminho”.
Cage diz que Moretz “não está nessa pelas mesmas razões que muitas pessoas se envolvem no cinema, a síndrome do olhe-para-mim. Ela está interessada em construir personagens”.
Os produtores, porém, estão mais preocupados com a forma como o filme e a atriz serão recebidos. Na Inglaterra, onde o longa foi lançado no final de março, David Cox, do jornal The Guardian, atacou a equipe de criação e a mãe de Moretz por permitir que as palavras obscenas faladas por Chloe se tornassem “linguagem aceitável para crianças em filmes comerciais”.
Vaughn considerou hipocrisia tal tipo de condenação, que recrimina a linguagem do filme e ao mesmo tempo perdoa sua violência. Ele disse: “Eu fiquei me perguntando se não incomodava o fato de ela ter matado umas 43 pessoas no filme. Você preferiria que sua filha falasse palavrões ou se tornasse uma assassina justiceira mascarada? ‘Sei lá’, eles responderiam”. 
Teri respondeu por e-mail que as críticas não a atingiram. “Sabemos quem somos e no que acreditamos, então não damos ouvidos às opiniões dos outros”, escreveu. A agitação em torno do filme praticamente não abalou a carreira de Moretz. Ela vai ser vista no papel de uma garota vampira em “Let Me In”, remake americano do filme de horror sueco “Let the Right One In”, e também foi escalada para adaptação para o cinema do livro infantil “The Invention of Hugo Cabret”, romance de Brian Selznick sobre um órfão parisiense e seu robô, filme que Martin Scorsese pretende dirigir.
Até sua irmã atingir idade suficiente para escolher seus próprios projetos, Trevor Moretz disse que é responsabilidade sua e de sua mãe “zelar por ela na indústria do cinema, certificando-se de que não haja manipulação ou exploração”. Mas ele acredita que “ela é uma garota muito esperta”.
Moretz dispara de volta: “Mulher!”.
E ele cede: “Ela é uma adolescente muito esperta”.
Embora planeje continuar atuando, Moretz disse que talvez queira pilotar um helicóptero ou saltar de paraquedas para lidar com seu medo de voar. (“Quando você tiver idade, corra atrás disso”, aconselhou Trevor.)
Quando perguntada se havia algo que quisesse fazer na tela que sua família ainda não permitia, Moretz respondeu: “Quero usar salto alto, se isso conta. Tudo o que eu quero é um par de Christian Louboutins e uma arma”. 




Fonte: www.ig.com.br

quarta-feira, abril 14, 2010

Ex-designer da Embraer agora expõe móveis em Milão

Ex-designer da Embraer agora expõe móveis em Milão

Após sete anos na indústria de aviões, Marcelo Teixeira mudou de ramo para brilhar no mais importante evento de design do mundo

Gustavo Poloni, iG São Paulo | 14/04/2010 06:00

Aos 35 anos, Marcelo Teixeira nunca sai de casa sem seu caderno de anotações. É nele que registra compromissos, anota referências, rascunha os primeiros traços de seus móveis e explica com desenhos suas criações. Não foi diferente durante um café numa tarde de terça-feira no final de março. Ao ser perguntado sobre a aparência da recém-criada Aurélia, luminária inspirada no ritmo nordestino do maracatu e que lembra uma água-viva, sacou o caderno da mochila e começou a rabiscá-lo. Nesse aspecto, Teixeira é parecido com outros designers. Sua diferença está na formação. Bacharel em arquitetura pela Universidade do Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, foi designer de aviões da Embraer durante sete anos antes de criar objetos de decoração. “É preciso ter ideias mirabolantes para trabalhar num ambiente tão limitado”, diz Teixeira.


Foto: Divulgação Ampliar
O designer Marcelo Teixeira: alguns dos grandes sucessos da Embraer, como o Legacy, o Phanton e o Lineage, passaram por sua prancheta
O resultado da luminária Aurélia poderá ser visto no Salão Internacional do Móvel, o mais importante evento de design do mundo, que será realizado entre esta quarta-feira e o próximo dia 20 em Milão, na Itália. Teixeira é um dos designers do A Lot Of Design Group, estúdio brasileiro convidado pela curadora do evento, Marva Griffin, a expor seus produtos no Salão Satélite – espaço dedicado ao surgimento de jovens talentos e de onde já saíram nomes como Matali Crasset, Xavier Lust e Satyendra Pakhalé. “Sou do interior, sou caipira”, afirma Teixeira, sem disfarçar o sorriso no canto do rosto. “Ser escolhido entre milhões de designers de todo o mundo pela qualidade do meu trabalho e por pensar em tendências é um sonho”.
Filho mais velho de uma família mineira que migrou há 40 anos para São José dos Campos, Teixeira sempre foi ligado ao mundo da criação. O avô, que sofreu um infarto fulminante no momento em que a família preparava o caminhão de mudanças que os levaria para São Paulo, é lembrado como um escultor de mão cheia. Já o pai, funcionário da fabricante de armas Imbel em Itajubá, no interior de Minas, foi contratado pela Embraer para desenvolver o ferramental usado na produção de aviões, um trabalho quase artesanal. A influência fez com que Teixeira trilhasse um caminho parecido, mas na arquitetura. Em estágios, chegou a desenhar casas de 1 mil metros quadrados. Mas logo percebeu que seu negócio era mesmo o design de interiores.
Embraer no sangue
A chance de trabalhar na Embraer surgiu no último ano da faculdade, quando Teixeira pediu para visitar o departamento de design da empresa. Não era a primeira vez que fazia algo parecido, mas desta vez tinha um gosto especial: a fabricante de aviões sempre fez parte da vida familiar. Ele se recorda de como ficava encantado quando o pai levava o desenho de um novo trem de pouso de avião para casa. A visita deixou o jovem com uma boa impressão – e o mesmo aconteceu com o responsável pela área. Poucos meses depois, o telefone da casa da família Teixeira tocou. Do outro lado da linha, uma proposta para participar de um processo de seleção na fabricante de aviões. “Era um teste difícil, mas o conhecimento que eu tinha da empresa me ajudou a entrar”, diz o designer. Em meados de 1999, começou como estagiário na Embraer.


Foto: Divulgação
A luminária Heloá recebeu esse nome como homenagem à filha mais velha do designer
O início não foi auspicioso. Seu trabalho limitava-se a revisar os produtos desenhados e projetados em escritórios de design fora do País e adaptar a ergonomia dos assentos dos aviões que seriam entregues a mercados como o Japão, onde a população é mais baixa do que a média. Quando teve a primeira chance para mostrar serviço, a coisa não saiu como o esperado. A tarefa de Teixeira era desenhar a cozinha de um avião. Para sair do traço careta, reto, decidiu fazer uma em forma de “s”. Na tela do computador ficou lindo. Mas quando foi colocar dentro do avião foi um desastre: a cozinha não cabia na fuselagem. “Quando você faz qualquer coisa num avião, tem de pensar como ela vai caber no ambiente, como vai ficar presa no piso”, diz ele. “É diferente de ter uma sala de 100 metros quadrados para preencher”.
A ascensão de Teixeira na Embraer aconteceu junto com a recuperação financeira da empresa. Criada no final da década de 1960 pelo governo com o objetivo de estimular uma indústria aeronáutica no País, a fabricante de aviões logo ganhou fama no mundo com a venda de modelos como o Bandeirante, o Xingu e o Brasília. Os negócios caminhavam bem até o final da década de 1980, quando a companhia foi atingida por uma grave crise financeira mundial, que afetou a economia brasileira - e quase levou a Embraer à bancarrota. Para salvar a empresa, o governo resolveu colocá-la no programa de privatização, que incluiu entre outras coisas a estatal de telefonia. Logo depois ela abriria o capital e exploraria novos mercados. Era o início de um ciclo de prosperidade.
Foi em meio a essas mudanças que Teixeira assumiu o departamento de design da Embraer. Com quatro funcionários sob seu comando, resolveu mexer nos processos de criação da empresa. Passou a ligar áreas que nunca se falavam, como engenharia, departamento de vendas e até comissários de bordo. Tudo com um objetivo: criar um produto melhor. “Durante muito tempo fizemos cozinhas sem perguntar para os comissários de bordo se elas funcionavam bem”, diz ele. “Não acredito na cultura do ‘eu acho’”. A partir de 2001, começou a trabalhar com aviação executiva. Viajou o mundo em busca de empresas de design que ajudassem em novos projetos. Alguns dos grandes sucessos da fabricante, como o Legacy, o Phanton e o Lineage, passaram por sua prancheta. “Desenhei o avião do Rubens Barrichello e do David Coulthard”, afirma.


Foto: Divulgação
O jato Legacy, da Embraer, foi um dos que Marcelo Teixeira ajudou a criar
Mudança de ares
Há quatro anos, decidiu que era hora de mudar de ares. Estava cansado de fazer aviões e resolveu retomar um estúdio que criou há 15 anos e que sempre ficara escanteado. O desafio, porém, continuava grande. “Não é fácil fazer uma cadeira”, afirma. “Em apenas dois livros é possível encontrar 1,5 mil modelos diferentes”. Para tentar criar novos desenhos, instigou os mil participantes de um workshop a criar cadeiras realmente diferentes. O resultado? Até chinelo virou matéria-prima. A sua contribuição para o tema foi batizada de Homens Impacientes, uma cadeira feita com a estrutura de um carrinho de supermercado e que hoje pode ser encontrada na sala . Seu valor? R$ 6 mil.
Empolgado com a participação no salão de Milão, Teixeira encheu o inseparável caderno de novos projetos. Nos últimos tempos, sua diversão tem sido analisar o efeito das sombras geradas por seus objetos nos ambientes. Para exemplificar o conceito, Teixeira recorre mais uma vez às anotações. Entre uma explicação e outra, é possível encontrar desenhos com traços infantis. “São minhas filhas que passaram a fazer alguma coisa comigo”, diz ele. O resultado de uma dessas brincadeiras é a luminária Heloá, nome de sua filha mais velha. “A Embraer foi muito importante na minha vida pessoal”, diz ele. “Mesmo se eu não ganhasse mais do que antes, estou me divertindo muito mais”.

A cadeira batizada de Homens Impacientes, feita com a estrutura de
 um carrinho de supermercado, hoje ornamenta a sala da casa da atriz 
Milla Christie
Foto: Divulgação
A cadeira batizada de Homens Impacientes, feita com a estrutura de um carrinho de supermercado, hoje ornamenta a sala da casa da atriz Milla Christie

Fonte: www.ig.com.br

terça-feira, abril 13, 2010

Saladinhas!


Os dez mandamentos da salada

Lições para preparar receitas saudáveis e equilibradas

Flavia Pegorin, especial para iG São Paulo | 30/12/2009 09:00
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Foto: Getty Images
Na hora do preparo, muita gente começa bem intencionada. Uma base de folhas verdes, rodelas de tomate e cebola cortadinha. Depois, na empolgação, o prato acaba ganhando também croûtons, embutidos e batata palha. Para coroar, rega-se a combinação com um grosso molho à base de queijo. Pronto. A salada passa de salvadora a transgressora na refeição.

É importante usar a criatividade para montar mix atraente, mas é preciso escolher bem os produtos, diz a nutricionista Patrícia Tomita Fan, de São Paulo. Segundo ela, ingredientes diversificados deixam a salada menos monótona e oferecem maior variedade de vitaminas e minerais. No entanto, alguns itens como queijos gordos, frituras e molhos industrializados podem colocar em risco a leveza do prato.

Para ninguém cair em tentação, as nutricionistas Patrícia Tomita Fan e Renata Dal Farra Carsava, da Consultoria Equilibrium, lançam mão de dez mandamentos imprescindíveis na preparação de uma salada saudável e equilibrada, que chega a valer por uma refeição completa. Confira.

1. Comer folhas escuras e legumes coloridosAs verduras costumam ser a base das saladas porque fornecem fibras e dão volume ao prato. As mais escuras vão além e apresentam maior quantidade de nutrientes, entre eles ácido fólico, vitaminas A e C, magnésio e ferro. Portanto, aposte nas folhas de agrião, rúcula, catalonha, escarola, couve, couve-flor, beterraba, brócolis e mostarda. Para quem não abre mão de alface, vale lembrar que as folhas externas do maço, geralmente descartadas no preparo, são as que concentram mais nutrientes. Já os legumes de tons alaranjados e avermelhados são boas pedidas. Compostos de substâncias antioxidantes, como betacaroteno e licopeno, eles auxiliam no combate aos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento.

2. Incluir grãos e leguminosasFeijão, fava, ervilha, lentilha, grão de bico e soja. Eles podem e devem compor a salada, garantindo assim as fibras e aminoácidos necessários para nosso corpo. Dentre os grãos, destaque para a soja, que é fonte de proteína de alto valor biológico – o que significa ter qualidade tão boa quanto a das carnes.

3. Evitar frios gordurosos e embutidos
Sinal vermelho para o salaminho e para o bacon. Esses e outros embutidos costumam ser alimentos ricos em sódio e gorduras do tipo saturada. Por isso, passam longe de uma salada saudável. O excesso de sódio no organismo pode provocar hipertensão, que acarreta problemas para os rins, coração e vasos sanguíneos do cérebro.

4. Usar castanhas com moderaçãoNozes e castanhas de todos os tipos são boas fontes de ômega 3, substância que melhora a fluidez sanguínea, previne a formação de coágulos e ajuda no transporte de nutrientes pelo organismo. Uma única castanha do Pará, por exemplo, contém a quantidade diária recomendada de selênio, mineral importante para o bom funcionamento do sistema imunológico. Boa parte das castanhas, porém, são calóricas e devem ser consumidas com moderação.

5. Não ceder aos queijos amarelos
Sim, eles são mesmo uma tentação. Embora mais saborosos, os queijos amarelos concentram alto teor de gordura saturada. Quando se abusa desse tipo de gordura, aumentam o peso corporal e também os níveis de colesterol ruim LDL, associado à obstrução das artérias e, consequentemente, aos riscos de infarto e derrame cerebral.

6. Rejeitar batata palha e outras friturasDifícil resistir à textura crocante das frituras, feitas em imersão na gordura. Mas não é novidade para ninguém que elas fazem muito mal à saúde. Antes de beliscar uma batata frita, saiba que 25 gramas correspondem a 160 calorias. Salada saudável, então, ignora esse tipo de alimento.

7. Regar tudo com azeiteA gordura do tipo monoinsaturada presente no azeite tem ação benéfica contra a formação de placas de gordura nas artérias. Na versão extra-virgem, o azeite soma ainda a ação antioxidante. Atente para a quantidade e não cometa exageros: uma colher (sopa) de azeite possui 90 calorias, aproximadamente.

8. Não exagerar no salEle é o tempero predileto dos brasileiros, mas é também um problema quando usado em excesso. O consumo excessivo de sódio pode aumentar as chances de um indivíduo desenvolver hipertensão arterial. A Organização Mundial de Saúde recomenda limitar o uso de sal a 6 gramas por dia. No Brasil, consumimos o dobro. Por isso, nada de chacoalhar incessantemente o saleiro em cima do prato. Basta uma pitadinha e pronto.

9. Abusar dos temperos naturaisSalsinha, cebolinha, alho-poró, cebola e alho ajudam a realçar a cor e o sabor do prato. Além disso, são ingredientes ricos em nutrientes como ferro, ácido fólico, manganês, selênio, potássio e magnésio.

10. Ignorar os molhos industrializadosEles costumam ser gordurosos e bastante calóricos. Para se ter ideia, uma colher (sopa) de molho pronto de queijo parmesão possui 50 calorias. Quer uma salada mais leve? Substitua molhos feitos à base de maionese ou creme de leite, por exemplo, por receitas preparadas com iogurte natural.

Fonte: www.ig.com.br