quinta-feira, novembro 26, 2009

V Festcine Goiânia: Polêmicas animadas.

Após a organização do V Festcine Goiânia divulgar os premiados uma surpresa aconteceu; um vídeo leva o premio na categoria animação, mas o vídeo não é animação. Cineastas, jornalistas, cinéfilos, animadores, patrocinadores  e o próprio público ficaram chocados com a situação. Como uma "animação" que não é animação pode ser premiado?!
Através da CMI Brasil, a A regional goiana da Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA-GO) e um grupo de cineastas demonstraram a decepção com o Festival em duas cartas que publico a seguir:
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1º)
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FESTCINE: ARRUMAÇÃO OU ANIMAÇÃO

Na última segunda feira encerrou-se o V FESTCINE GOIÂNIA, com a tão aguardada cerimônia de premiação. E o melhor vídeo de animação vai para – surpresa e espanto geral! – Clareza, do goiano Carlos Cipriano. O espantoso é que o vídeo não é de animação!
Seria cômico, não fosse trágico. É estranho, muito estranho. Parece a presença de Nosferatu. Como pode um vídeo estar inscrito num festival, concorrendo à categoria de ficção, e ganhar o prêmio de animação? Confusão ou arrumação?!
Serão os jurados os responsáveis ou tudo acabou mesmo em uma rodada de pizza? Já dizia o sábio Caetano Veloso, num outro festival de 1968: “O júri é simpático, porém incompetente”. Onde está a clareza desse prêmio e onde está a animação do vídeo premiado (o que há são efeitos de edição sobre as imagens) é algo que as pessoas que levam o cinema a sério estão se perguntando.
É hora de encarar com mais seriedade e compromisso a produção audiovisual em Goiás, e ter mais respeito com quem faz cinema, principalmente aqueles que se empenham em produzir animações.
            A direção do Festival deve repensar os problemas para evitar o retrocesso. Não podemos dar passos para trás. Palíndromo neles! Vamos “clarear” as idéias e aprender a diferença entre ficção e animação. O cinema agradece!

 (Publicado em O Popular do dia 24/11/2009)

"


2)


Equívoco no FestCine Goiânia
Por ABCA-GO 19/11/2009 às 16:08



Carta da regional da Associação Brasileira de Cinema de Animação para a direção do Festcine em virtude de sua última premiação.

Goiânia, 18 de novembro de 2009.


A regional goiana da Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA-GO) vem, por meio desta, manifestar seu total desagrado com o equívoco ocorrido na premiação do V FestCine Goiânia de Cinema Brasileiro. Na última segunda-feira, dia 16 de novembro, os concorrentes na categoria Melhor Animação Goiana foram surpreendidos pela decisão do júri: o recém-criado prêmio para filmes de desenho animado foi destinado a um vídeo de imagem ao vivo que foi concebido, inscrito e concorria em outra categoria, a saber, a categoria de Ficção. O equívoco causou surpresa no próprio diretor Carlos Cipriano, que recebeu o prêmio durante a cerimônia dizendo ao microfone: "agradeço, mas meu filme não é uma animação".

Segundo a produtora do evento Débora Torres, a posição do festival é a de que o júri é soberano em sua decisão. A ABCA-GO vem aqui questionar se esta soberania é procedente num absurdo caso onde um prêmio de melhor animação é oferecido a uma obra de ficção. Concorriam na categoria o filme Cattum, da produtora Mandra filmes, o videoclipe Soldados da Paz, dirigido por Guilherme Gardinni e a animação em pixelation do Grupo EmpreZa.

A situação, exposta na lista nacional da Associação Brasileira de Cinema de Animação, encontrou unanimidade: o filme Clareza, de Carlos Cipriano, não permite outras interpretações em relação ao seu gênero, não é uma obra concebida com a técnica de desenho animado, portanto o recebimento do prêmio é irregular. "Tecnicamente isso é um filme ao vivo com slow reverso e aplicação de filtro", explica Arnaldo Galvão, um dos maiores nomes da animação mundial, conforme a bíblia de animação da editora Taschen, o livro Animation Now.

Indignada com a avaliação desinformada do júri, a ABCA-GO considera o ocorrido um indicativo de desarmonia e contramão com o movimento nacional de valorização da arte e do mercado brasileiro de animação. Por este viés, o Festcine efetivamente negligenciou quem trabalha, luta e sua pelo crescimento do setor. É uma atitude desrespeitosa do festival permitir que ocorram equívocos tão primários, o que mostra quão distante está a compreensão mais elementar acerca daquilo que seja a produção audiovisual em animação. Os animadores que estavam concorrendo, bem como toda a categoria, se sentem lesados. Este é o primeiro ano em que o Festcine, um festival da Prefeitura de Goiânia, realizado com verba pública, inclui entre as categorias da premiação o gênero desenho animado. Representa um terrível retrocesso constatar que a premiação, na soma de R$ 10.000,00, foi destinada a um filme que não contempla a menor possibilidade de ser entendido como uma animação. A ABCA-GO jamais deixaria de se posicionar acerca de uma circunstância desta natureza. Queremos ser ouvidos como profissionais da animação para que erros grosseiros não se repitam. Se as comissões de avaliação não estão aptas a realizar uma análise minimamente justa, deveriam buscar tal respaldo técnico junto às entidades representativas da área. A regional da Associação Brasileira de Cinema de Animação pode e deve oferecer suporte aos editais e prêmios que contemplam o segmento que representa.

Conforme definição da ASIFA - Associação Internacional do Cinema de Animação, aprovada em seu estatuto de 1985, em Hiroshima, a arte da animação é a criação de imagens em movimento através da manipulação de todas as variedades de técnicas, excluindo os métodos do filme de tomada direta (live action). É também famosa a definição de Norman McLaren, ícone da animação experimental no mundo: "A animação não é a arte dos DESENHOS-que-se- movem, mas a arte dos MOVIMENTOS-que-são-desenhados. O que acontece entre cada fotograma é muito mais importante que o que existe em cada um deles. A animação é, portanto, a arte de manipular os interstícios invisíveis que jazem entre os quadros".

O Festcine deveria ter se pronunciado imediatamente sobre o equívoco da premiação. Uma vez que isso não ocorreu, consideramos fundamental que a organização apresente explicações o mais rápido possível e tome as devidas providências para que se corrija a injustiça cometida - a qual, em nenhum momento, a ABCA-GO considera oriunda de má fé. Manter o erro por considerar soberana a decisão do júri é ostentar um atestado de incapacidade.

Atenciosamente.

ABCA - GO 



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segunda-feira, novembro 23, 2009

Comédia Romântica no Porta Curtas

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Ana Beatriz
Toda a beleza e toda a banalidade do encontro entre um homem e uma mulher
» Vencedor do Prêmio Porta Curtas no Festival de Curtas de SP

Dramática
Inspirado num poema de Pasolini e expirado pelo talento de fina estirpe de Ava Gaitan Rocha. Um filme que expressa a realidade híbrida de um país convulsionado.
» Com Simone Spoladore

O Rito de Ismael Ivo
Conheça a história do homem que enfrentou todas as barreiras sociais brasileiras dançando!
» Dançar pra não dançar!

Maré Capoeira
Já declarada patrimônio Imaterial do Brasil, a capoeira agora tem suas histórias de jogo, dança, canto, luta e graça recontadas pelos pés de uma criança curiosa.
» Ê volta do mundo camará, ê mundo dá volta, camará!!

Uma Pequena Mensagem do Brasil ou a Saga de Castanha e Caju contra o Encouraçado Titanic
Este é o primeiro filme série que Walter Salles fez com a dupla de repentistas pernambucanos Caju e Castanha! Onde nem Stallone, "fortão que tomou um bombão", nem Schwarzenegger e muito menos Leonardo DiCaprio escapam da galhofa a brasileira! Confira o curta que esculachou no Festival De Cannes!
» Caju e Castanha tipo Exportação!

Som da Rua - Caju e Castanha
Muito antes da ovação de Cannes e da atenção de Walter Salles os grandes emboladores brasileiros já andavam aprontando todas no cinema brasileiro de curta duração! Aproveite mais uma performance impagável de Caju e Castanha do acervo Porta Curtas.
» Isto é Som da Rua!



Prêmio de R$ 500 para Professor-Autor

O Prêmio para os Professores-Autores dos melhores Relatos está de volta! E para concorrer a R$500, basta enviar, até o dia 18 de Dezembro, Relatos de Experiências sobre as exibições dos filmes do Curta Na Escola aos seus alunos. Não perca essa oportunidade! Saiba mais lendo o Regulamento.

 

Divirta-se e até a próxima,

A Redação


» Copyright ©2008 - Porta-Curtas Petrobras

[SHORTFILMDEPOT] 18th International Festival Train & Metro on Film (Paris, France)


This festival is organised by Cinerail and has been established to promote, among broadcasters and the wider public, films that have been produced in relation with the world of railways, whether they describe it or use it as a backdrop.

ATTENTION: the competition is exclusively open to short films whose theme is related to the world of railways (trains, metro, stations, lines, workers, travellers…). Films that are not clearly related to railways are not eligible.

FESTIVAL DATES: 2 – 9 March 2010

SHORT FILM COMPETITION
Entry deadline: November 27, 2009
Entry fee: none
Requirements:
1) Films that were already entered for the Cinérail selection committee in previous years cannot be submitted again.
2) Not exceeding: 59 minutes
3) Country of production: all countries
4) Screening format: 35 mm optical sound, Beta SP Pal, DigiBeta, Beta SX, DVD
5) To be entered films must have a clear and substantiated link with the world of railways.
6) Accepted genres: fiction, animation, experimental

DOCUMENTARY COMPETITION
Entry deadline: November 27, 2009
Entry fee: none
Requirements:
1) Films that were already entered for the Cinérail selection committee in previous years cannot be submitted again.
2) Not exceeding: 59 minutes
3) Country of production: all countries
4) Screening format: 35 mm optical sound, Beta SP Pal, DigiBeta, Beta SX, DVD
5) To be entered, films must have a clear and substantiated link with the world of railways.
6) Accepted genres: documentary, fiction-documentary

PREVIEW COPY: DVD, VHS, Beta SP or DigiBeta
Please send your festival selection preview copy right after finishing online entry, along with your signed entry form (pdf printed version), to the following address:

CINERAIL
23 allée de la 2e D.B.
75015 PARIS
France
Tel : +33(0)1 43 22 23 90
E-mail : etienne.mortini@cinerail-fest.com



Fwd: Rádio Heineken 2009 no ar! Esta semana: Londres



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Diogo Diniz Garcia Gomes
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quinta-feira, novembro 19, 2009

Trambique no FestCine Goiânia

Trambique no FestCine Goiânia


Carta da regional da Associação Brasileira de Cinema de Animação para a direção do Festcine em virtude de sua última premiação.

Goiânia, 18 de novembro de 2009.

Carta da regional da Associação Brasileira de Cinema de Animação para a direção do Festcine em virtude de sua última premiação.

A regional goiana da Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA-GO) vem, por meio desta, manifestar seu total desagrado com o equívoco ocorrido na premiação do V FestCine Goiânia de Cinema Brasileiro. Na última segunda-feira, dia 16 de novembro, os concorrentes na categoria Melhor Animação Goiana foram surpreendidos pela decisão do júri: o recém-criado prêmio para filmes de desenho animado foi destinado a um vídeo de imagem ao vivo que foi concebido, inscrito e concorria em outra categoria, a saber, a categoria de Ficção. O equívoco causou surpresa no próprio diretor Carlos Cipriano, que recebeu o prêmio durante a cerimônia dizendo ao microfone: ?agradeço, mas meu filme não é uma animação?.

Segundo a produtora do evento Débora Torres, a posição do festival é a de que o júri é soberano em sua decisão. A ABCA-GO vem aqui questionar se esta soberania é procedente num absurdo caso onde um prêmio de melhor animação é oferecido a uma obra de ficção. Concorriam na categoria o filme Cattum, da produtora Mandra filmes, o videoclipe Soldados da Paz, dirigido por Guilherme Gardinni e a animação em pixelation do Grupo EmpreZa.

A situação, exposta na lista nacional da Associação Brasileira de Cinema de Animação, encontrou unanimidade: o filme Clareza, de Carlos Cipriano, não permite outras interpretações em relação ao seu gênero, não é uma obra concebida com a técnica de desenho animado, portanto o recebimento do prêmio é irregular. ?Tecnicamente isso é um filme ao vivo com slow reverso e aplicação de filtro?, explica Arnaldo Galvão, um dos maiores nomes da animação mundial, conforme a bíblia de animação da editora Taschen, o livro Animation Now.

Indignada com a avaliação desinformada do júri, a ABCA-GO considera o ocorrido um indicativo de desarmonia e contramão com o movimento nacional de valorização da arte e do mercado brasileiro de animação. Por este viés, o Festcine efetivamente negligenciou quem trabalha, luta e sua pelo crescimento do setor. É uma atitude desrespeitosa do festival permitir que ocorram equívocos tão primários, o que mostra quão distante está a compreensão mais elementar acerca daquilo que seja a produção audiovisual em animação. Os animadores que estavam concorrendo, bem como toda a categoria, se sentem lesados. Este é o primeiro ano em que o Festcine, um festival da Prefeitura de Goiânia, realizado com verba pública, inclui entre as categorias da premiação o gênero desenho animado. Representa um terrível retrocesso constatar que a premiação, na soma de R$ 10.000,00, foi destinada a um filme que não contempla a menor possibilidade de ser entendido como uma animação. A ABCA-GO jamais deixaria de se posicionar acerca de uma circunstância desta natureza. Queremos ser ouvidos como profissionais da animação para que erros grosseiros não se repitam. Se as comissões de avaliação não estão aptas a realizar uma análise minimamente justa, deveriam buscar tal respaldo técnico junto às entidades representativas da área. A regional da Associação Brasileira de Cinema de Animação pode e deve oferecer suporte aos editais e prêmios que contemplam o segmento que representa.

Conforme definição da ASIFA ? Associação Internacional do Cinema de Animação, aprovada em seu estatuto de 1985, em Hiroshima, a arte da animação é a criação de imagens em movimento através da manipulação de todas as variedades de técnicas, excluindo os métodos do filme de tomada direta (live action). É também famosa a definição de Norman McLaren, ícone da animação experimental no mundo: ?A animação não é a arte dos DESENHOS-que-se- movem, mas a arte dos MOVIMENTOS-que-são-desenhados. O que acontece entre cada fotograma é muito mais importante que o que existe em cada um deles. A animação é, portanto, a arte de manipular os interstícios invisíveis que jazem entre os quadros?.

O Festcine deveria ter se pronunciado imediatamente sobre o equívoco da premiação. Uma vez que isso não ocorreu, consideramos fundamental que a organização apresente explicações o mais rápido possível e tome as devidas providências para que se corrija a injustiça cometida ? a qual, em nenhum momento, a ABCA-GO considera oriunda de má fé. Manter o erro por considerar soberana a decisão do júri é ostentar um atestado de incapacidade.

Atenciosamente.

ABCA - GO

terça-feira, novembro 17, 2009

Premiados no V Festcine Goiânia

Relação dos premiados no Festcine Goiânia

VENCEDORES DO V FESTCINE GOIÂNIA 2009


CATEGORIA LONGA DE FICÇÃO


1) PRÊMIO “JOÃO BÊNNIO”:
1.1 - Melhor Filme de ficção – Os Inquilinos – Dir.: Sergio Bianchi – Fic. - 35mm – 103´ - 2009 – SP R$ 30.000,00 (trinta mil reais) mais TROFÉU;
1.2 - Melhor Direção -SÉRGIO BIANCHI–Os Inquilinos – Dir.: Sergio Bianchi – Fic. - 35mm – 103´ - 2009 – SP -R$20.000,00 (vinte mil reais) mais TROFÉU;
1.3 - Melhor Ator –CAIO BLAT-Historias de Amor Duram Apenas 90 Minutos – Dir.:Paulo Halm – Fic. - 35mm – 90´ – 2009 – RJ–R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU;
1.4 - Melhor Atriz –.ALICE BRAGA-Cabeça a Prêmio – Dir.: Marco Ricca – Fic. - 35mm – 105´ – 2009 – SP-R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU;
1.5 - Melhor Ator Coadjuvante-OTÁVIO MULHER-Cabeça a Prêmio – Dir.: Marco Ricca – Fic. - 35mm – 105´ – 2009 – SP-– R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU;
1.6- Melhor Atriz Coadjuvante -VIA NEGROMONTE-Cabeça a Prêmio – Dir.: Marco Ricca – Fic. - 35mm – 105´ – 2009 – SP–– R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU;
1.7 - Melhor Roteiro – BEATRIZ BRACHER-Os Inquilinos – Dir.: Sergio Bianchi – Fic. - 35mm – 103´ - 2009 – SP– R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU;
1.8 - Melhor Fotografia-KÁTIA COELHO-Corpos Celestes – Dir.: Marcos Jorge e Fernando Severo – Fic. - 35mm – 91´ – 2009 – PR – R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU;
1.9 - Melhor Direção de Arte-DANIEL MARQUES-Corpos Celestes – Dir.: Marcos Jorge e Fernando Severo – Fic. - 35mm – 91´ – 2009 – PR.– R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU;
1.10 - Melhor Música ou Trilha Sonora Original-RURIÁ DUPRAT-Corpos Celestes – Dir.: Marcos Jorge e Fernando Severo – Fic. - 35mm – 91´ – 2009 – PR– R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU;
1.11 - Melhor som-VICTÓRIA ZALOCAR-Historias de Amor Duram Apenas 90 Minutos – Dir.:Paulo Halm – Fic. - 35mm – 90´ – 2009 – RJ– R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU; e
1.12 - Melhor Montagem-FREDERICO RIBEINCHER – Se Nada Mais Der Certo – Dir.: José Eduardo Belmont – Fic. - 35mm – 116´ – 2008 – SP-R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU.


CATEGORIA LONGA DOCUMENTÁRIO


2.1 - Melhor Longa-metragem Documentário-– Só Dez Por Cento é Mentira – Dir.: Pedro Cezar – Doc.- Dig – 80´ – 2008 – RJ- R$ 30.000,00 (trinta mil reais)
mais TROFÉU;
2.2 - Melhor Direção- PEDRO CÉSAR-Só Dez Por Cento é Mentira – Dir.: Pedro Cézar – Doc.- Dig – 80´ – 2008 – RJ. – R$ 10.000,00 (dez mil reais) mais TROFÉU;
2.3 - Melhor Roteiro-MARTA NEHING-Eu, Eu, Eu José Lewgoy – Dir.: Cláudio Kahns – Doc. - Dig. - 95´ – 2009 – SP – R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU;
2.4 - Melhor Fotografia-WALTER CARVALHO–O Homem Que Engarrafava Nuvens – Dir.: Lirio Ferreira – Doc. - 35mm – 107´ – 2008 – RJ R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU;
2.5 - Melhor Som-FERNANDO HENNA – Um Homem de Moral – Dir.: Ricardo Dias – Doc.- 35mm – 84´ – 2009 – SP R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU; e
2.6 - Melhor Montagem-RAPHAEL ÁLVARES–Dzi Croquettes – Dir.: Tatiana Issa e Raphael Alvarez – Doc.- Dig. - 110´ – 2009 R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mais TROFÉU.


MENÇÃO HONROSA FESTCINE GOIÂNIA 2009-ATOR REVELAÇÃO-RODRIGO CORNELSEN


CATEGORIA CURTA GOIANO


3.1- Melhor Curta Goiano – Marimbondo Amarelo - Dir.: Amarildo Pessoa – Fic. - Dig. - 20´ - 2009Prêmio Estímulo Secretaria Municipal da Cultura à Produção de Curta-Metragem que será destinado à produção de um novo curta para exibição no VI Fescine Goiânia em 2010 – R$ 30.000,00 (trinta mil reais) mais troféu;
3.2-Melhor Curta-metragem de Ficção –Descrição da Ilha da Saudade ou Baudelaire e os Teus Cabelos – Dir.: Alyne Fratari – Fic. - Dig. - 20´ – 2008 R$ 10.000,00 (dez mil reais) mais troféu;
3.3-Melhor Curta-metragem Documentário –Rosa, Uma História Brasileira – Dir.: Luiz Eduardo Jorge – Doc. - Dig. - 20´ – 2008 R$ 10.000,00 (dez mil reais) mais troféu
3.4-Melhor Curta-metragem Animação –Clareza – Dir.: Carlos Cipriano – Fic. - P&B – Dig. - 02´ – 2009 R$ 10.000,00 (dez mil reais) mais troféu


CATEGORIA VÍDEO UNIVERSITÁRIO


Melhor Vídeo Universitário – “ EDADREBIL” -Direção Rafael Abdala e Aishá Terumi–UFG-Prêmio Estímulo Secretaria Municipal da Cultura à Produção de Vídeo Universitário que será destinado à produção de um novo vídeo para exibição no VI Festcine Goiânia 2010 – R$ 15.000,00 (quinze mil reais)
Melhor Vídeo de Ficção Universitário-“EU JÁ NÃO CAIBO MAIS AQUI” Direção Benedito Ferreira – UEG– R$ 3.000,00 (três mil reais) mais troféu;
Melhor Vídeo Documentário Universitário-“ MARIA GRAMPINHO, SUAS TROUXAS, SEUS BOTÕES, SEUS HAVERES- “Direção Maianí Gontijo e Verônica Brandão – UEG-R$ 3.000,00 (três mil reais) mais troféu;
Melhor Vídeo de Animação Universitário-“RORSCHAC”-Direção Rafael Abdala e Aishá Terumi – UFG – R$ 3.000,00 (três mil reais) mais troféu.
CATEGORIA VÍDEO CASEIRO


1° LUGAR DE VÍDEO CASEIRO-Deutschen erklären "Das Ende eines Films – Dir.: Bruno Lino – Fic. - Dig. - 03´ – 2009--Prêmio de R$ 2.000,00 (DOIS MIL REAIS)
2° LUGAR DO VÍDEO CASEIRO:O Ataque - Dir.: Rodrigo Assis – Fic. - Dig. - 04´ - 2008-R$ 1.300,00( MIL REAIS)
3° LUGAR VÍDEO CASEIRO:Cinésia – Dir.: Estevão Keglevich – Doc. - Dig. - 05´ – 2009 -R$ 700,00 (QUINHENTOS REAIS)


Prêmio SINDCINE-Menção Honrosa


1- Melhor Vídeo Universitário


“ EDADREBIL “


2- Melhor Diretor


Rafael Abdala e Aishá Terumi, por “ EDADREBIL “


3- Melhor Roteiro


Leandro Amaral, por “ 1 REAL “


4- Melhor Direção de Fotografia


Marcio Shimanobuco, por “ EDADREBIL “


5- Melhor Direção de Arte


Benedito Ferreira, por “EU JÁ NÃO CAIBO MAIS AQUI “


6- Melhor Montagem


Fernando Caballido e Igor Augusto Pereira, por


“ VIDA LONGA, REVOADA “



Jornalista: Assessoria de Imprensa - 16/11/2009 - 22:6:24

segunda-feira, novembro 16, 2009

SIMULAÇÃO DE ACIDENTE AÉREO EM GOIÂNIA - INFRAERO

Jornal da Imprensa, 13 de novembro de 2009.

O objetivo do Exercício de Emergência Aeronáutica Completo foi realizado no aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia. O evento marca o encerramento do curso do Corpo voluntário de Emergência, o CVE, e tem por objetivo detectar o que pode ser melhorado, avaliar recursos, procedimentos e se preparar no caso de uma emergência real.

Reportagem: Antônio Lessa Júnior
Edição e imagens: Diogo Diniz Garcia Gomes

chaves: SAMU, CEV, BOMBEIROS, RESGATE, SIMULAÇÃO, ACIDENTE AÉREO, AEROPORTO, NOTÍCIAS DE GOIÁS, IMPRENSA GOIANA, Apocalypise Noe, Copola, Coppla, Coppolla, Francis, Ford, Charlie. Vietnan, TAM, GOL, Tragedia GOL TAM, fogo, emergência.

terça-feira, novembro 10, 2009

V Festcine Goiânia

Programação...

::ABERTURA
(amanhã, a partir das 19h30 – Cine Goiânia Ouro) Exibição do longa convidado Quanto Dura o Amor? (de Roberto Moreira / 83min./ficção/SP)

Mostra competitiva oficial:
A partir das 19h30 – Cine Goiânia Ouro

::TERÇA-FEIRA
¤ Pedra como Passagem, do Grupo Empreza (ani./3min/GO)
¤ Os Inquilinos, de Sergio Bianchi (fic./103min/ SP)
¤ Um Morto na Sala, de Robney Bruno (fic./14min/GO)
¤ Um Homem de Moral, de Ricardo Dias (doc./84min/SP)

::QUARTA-FEIRA
¤ Nevile e o Lobisomem de Goiânia, de Marcio Venicio e Juca Fernandes (fic./20min/GO)
¤ Kalunga, de Luiz Elias, Pedro Nabuco e Sylvestre Campe (doc./ 77min/ GO)
¤ Som de Sucata, de Diego Mendonça (doc./13min/GO)
¤ Cabeça a Prêmio, de Marco Ricca (fic./105min/SP)

::QUINTA-FEIRA
¤ Rosa, Uma História Brasileira, de Luiz Eduardo Jorge (doc./ 20min/GO)
¤ Corpos Celestes, de Marcos Jorge e Fernando Severo (fic./ 91min/PR)
¤ Soldado da Paz, de Guilherme Gardinni (ani./4min/GO)
¤ Eu, Eu, Eu José Lewgoy , de Cláudio Kahns (doc./ 85min/SP)

::SEXTA-FEIRA
¤ Marimbondo Amarelo, de Amarildo Pessoa (fic./20min/GO)
¤ Só Dez Por Cento é Mentira, de Pedro Cezar (doc./80min/RJ)
¤ Clareza, de Carlos Cipriano (fic./2min/GO)
¤ Insolação, de Felipe Hirsch e Daniela Thomas (fic./100min/RJ)

::SÁBADO
¤ Ressignificar, de Sara Vitória (doc./ 17min/GO)
¤ Se Nada Mais Der Certo, de José Eduardo Belmont (fic./116min/SP)
¤ Descrição da Ilha da Saudade ou Baudelaire e os Teus Cabelos, de Alyne Fratari (fic./ 20min/GO)
¤ Dzi Croquettes, de Tatiana Issa e Raphael Alvarez (doc./110/RJ)

::DOMINGO
¤ Cattum, de Paulo Miranda (ani./10min/GO)
¤ O Homem Que Engarrafava Nuvens, de Lirio Ferreira (doc./107min/RJ)
¤ É Madeira É Mamoré, de Ângelo Lima (doc./15min/GO)
¤ Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos, de Paulo Halm (fic./ 90min/RJ)

Mostra Vídeos Universitários
Teatro Goiânia Ouro – às 19h30, de 12 a 14 de novembro

Mostra de Vídeos Caseiros
Teatro Goiânia Ouro – às 19h30, domingo, dia 15

Mostra Vencedores do Edital e Prêmio Estímulo Cinema
¤ Teatro Goiânia Ouro – às15h30, domingo, dia 15

Vídeos Escolares
¤ Cine Goiânia Ouro – às 8h30, de 10 a 12 de novembro

Festivalzinho
Filmes voltados para o público infanto-juvenil

¤ Cinema e Teatro Goiânia Ouro (de 12 a 15 de novembro). Sessões às 8h30 e 14h

Lançamentos de Livros
Café Cultura

::QUARTA-FEIRA (dia 11)
18h – Dicionário de Filmes Brasileiros, de Antônio Leão da Silva Neto

::SÁBADO (DIA 14)
18h – Roberto Pires – O Inventor de Cinema, de Aléxis Gois

¤ Mesa de Cinema e Literatura (dia15, às 16 h) – após o evento, será lançando o livro O Núcleo e a Periferia de Machado de Assis, de Fábio Lucas, no Teatro Goiânia Ouro

Encerramento

::16 DE NOVEMBRO
19h30 Cine Goiânia Ouro

¤ Premiação e exibição, fora de competição, de A Erva do Rato, de Julio Bressane (fic./80min/RJ)


segunda-feira, novembro 02, 2009

"Cinema brasileiro não é tão bom quanto poderia ser", diz crítico francês

02/11/2009 - 08h44

"Cinema brasileiro não é tão bom quanto poderia ser", diz crítico francês

ANA PAULA SOUSA
da Folha de S.Paulo

O jornalista francês Jean-Michel Frodon era ainda um garoto quando, por meio de filmes e textos, jovens como François Truffaut (1932-1984) e Jean-Luc Godard fizeram soprar os ventos da nouvelle vague. Foi ao ler as páginas da lendária "Cahiers du Cinèma", revista-símbolo do movimento, que Frodon descobriu o prazer da reflexão cinematográfica.

Reflexão que é estética, mas também ética e política. "Como disse Godard, todo travelling é moral", tentou ensinar, para uma plateia de estudantes, durante um debate na Fundação Álvares Penteado (Faap), em São Paulo, na noite da última sexta.

Frodon veio à cidade para integrar o júri da Mostra Internacional e para discutir a cinefilia e a crítica. "Alguns acham que fazer crítica é aconselhar o consumidor. Não é", diz. A crítica, para Frodon, é um trabalho emocional e reflexivo que, a partir da escrita, estabelece uma relação com o público.


Leticia Moreira/Folha Imagem
O crítico francês Jean-Michel Frodon em sala de cinema do shopping Frei Caneca, em São Paulo
O crítico francês Jean-Michel Frodon em sala de cinema do shopping Frei Caneca, em São Paulo

"Quem trabalha com cinema, tende a achar que o crítico faz parte do trabalho de divulgação. Mas a crítica não é feita para atrair as pessoas ao cinema." Ex-crítico do jornal "Le Monde" e ex-diretor da "Cahiers...", Frodon conhece bem os poderes que rodeiam essa atividade que tenta equilibrar-se entre a arte e a indústria.

Ele deixou a direção da "Cahiers" este ano, após a venda da publicação para o grupo britânico Phaidon Books. "A imprensa toda passa por dificuldades", diz, quando questionado sobre a crise da revista. Mas, quando o assunto é cinema, deixa a cautela de lado. Leia a entrevista que Frodon concedeu à Folha, parte por e-mail, de Paris, parte pessoalmente, em São Paulo.

FOLHA - Como vai o cinema brasileiro?

JEAN-MICHEL FRODON - É um cinema sem maior brilho. Vi alguns documentários interessantes, mas o cinema brasileiro não é tão bom quanto poderia ser, ou o quanto imaginamos que seria. O último filme brasileiro do qual eu gostei foi "Mutum".

FOLHA - Houve algum momento, além do cinema novo, em que o Brasil chamou a atenção da crítica internacional?

FRODON - Havia muita expectativa quando o Brasil voltou a ser um país democrático e, depois, a esperança de que o fenômeno Walter Salles não fosse isolado. Mas a promessa não se cumpriu. A Globo soube tirar vantagem do desenvolvimento do país e isso teve efeitos sobre o cinema.

FOLHA - Por o cinema brasileiro era visto como promessa?

FRODON - Porque o Brasil parece um país obviamente feito para o cinema. As paisagens, a riqueza cultural, a genialidade de um diretor como Mário Peixoto... Alguém poderia até questionar o seguinte: os mesmos ingredientes que fazem o futebol brasileiro ser único não poderiam ser também utilizados no cinema? O Brasil vem ganhando visibilidade internacional e poderia traduzir esse movimento histórico em filmes, mas, ao contrário da China e de outros países asiáticos, não tem feito isso.

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As produções de Fernando Meirelles, como "Ensaio sobre a Cegueira", não são brasileiras, diz Frodon: "São internacionais. E ruins."
As produções de Fernando Meirelles, como "Ensaio sobre a Cegueira", não são brasileiras

FOLHA - O senhor vê algo de brasileiro em filmes como "Ensaio sobre a Cegueira" ou "O Jardineiro Fiel", de Fernando Meirelles?

FRODON - Eu os vejo como filmes internacionais. E ruins.

FOLHA - E o que aconteceu com a "buena onda" argentina?

FRODON - Bons diretores continuam sendo bons diretores, como Lucrecia Martel. Mas a boa onda do jovem cinema argentino foi interrompida. O México também tem coisas interessantes, mas a construção de algo de longo prazo, sólido, me parece distante.

FOLHA - Por que, a despeito do frescor que muitos estrangeiros enxergam na América Latina, o cinema da região não se desenvolve? É um problema econômico ou cultural?

FRODON - Certamente, não é econômico, e sim de dependência cultural de Hollywood.

FOLHA - O senhor citou o cinema asiático. O que tem vindo de lá?

FRODON - Um cinema dinâmico, que capta o movimento econômico da região. Tem me chamado a atenção o que vem de países como Tailândia, Filipinas, Malásia. Há muitos jovens diretores e um forte realismo na maneira de filmar. Eles mostram o interior, as periferias, mas se apoiam muito na relação das pessoas com os celulares e a internet. A tecnologia é traduzida numa nova textura de imagens, muitas delas digitais. Os personagens estão nesse ambiente digital.

FOLHA - Eles têm apoio estatal?

FRODON - Não, mas há uma grande solidariedade entre os diretores, um participa e apoia o filme do outro. Eles conseguiram criar uma pequena indústria porque fazem filmes muito baratos.

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O último filme do qual o crítico gostou foi "Mutum", de Sandra Kogut
O último filme do qual o crítico gostou foi "Mutum", da diretora Sandra Kogut

FOLHA - Vivemos num mundo sobrecarregado de imagens. Qual o papel do cinema nesse contexto?

FRODON - O cinema deixou de ser dominante na construção do imaginário coletivo, mas ainda tem um grande poder. Nunca tanta gente viu tantos filmes, nunca tantos filmes foram produzidos em tantos lugares. Mas todas as pessoas querem ver os mesmos poucos filmes, ao mesmo tempo. O grande desafio, hoje, é reabrir o espaço para 95% do cinema contemporâneo, que tem mais e mais dificuldade de existir, de ser visto pelo público em geral.

FOLHA - Que papel tem a crítica nesse cenário?

FRODON - Chamar a atenção para todo esse outro cinema. No meio de tanta oferta, é possível escolher de duas maneiras. Numa delas, o mercado diz o que você deve ver, por meio do marketing, e você obedece. A outra maneira é dividir opiniões e gostos com quem não tem interesses comerciais e decidir por você mesmo. Nesse sentido, a crítica é cada vez mais necessária. Ela pode funcionar como uma espécie de contrapeso às estratégias de marketing, mais e mais ferozes.